Procurador do Trabalho Rafael Mondego realiza palestra na primeira edição do projeto “Kinomos”, da Faculdade Uninassau
Na última sexta-feira (29) foi realizada a primeira edição do projeto "Kinomos", no Cine Lume, no edifício Office Tower (Renascença II), promovido pela coordenação do curso de Direito da Faculdade Uninassau. O procurador do Trabalho Rafael Mondego Figueiredo foi convidado especial para palestrar sobre o Trabalho Escravo Contemporâneo.
A Programação do evento contou com a sessão do filme “Pureza” baseado na história real de uma mãe solo que mora com seu filho, em uma pobre região do Maranhão. Descontente com a vida que levam, o jovem resolve deixar o local para buscar emprego em um conhecido garimpo, com a promessa de dar uma vida melhor para a matriarca.
Logo após a exibição do filme, o Coordenador Regional de Enfrentamento ao Trabalho Escravo e ao Tráfico de Pessoas no Estado do Maranhão, o procurador do MPT-MA Rafael, discutiu a questão do trabalho análogo ao escravo e tirou dúvidas dos presentes.
O procurador Rafael Mondego falou sobre sua experiência profissional, a atuação do MPT no combate ao Trabalho Escravo, narrativas reais para o enriquecimento do debate, conscientizando sobre as complexidades desse grave problema social.
O coordenador do curso de Direito, Lucas Borba, destacou a relevância do projeto “Direitos em Tela” para a formação acadêmica e o desenvolvimento da consciência cidadã de nossos alunos. “O cinema, sendo utilizado como ferramenta pedagógica, ultrapassa o campo do entretenimento, promovendo reflexões profundas sobre temas essenciais, como o direito à verdade, à memória e à justiça social. Para isso, a parceria com o Ministério Público do Trabalho foi indispensável”, enfatizou ele.
O nome "Kinomos" é uma junção das palavras gregas kinos (cinema) e nomos (norma), representando a união entre o universo cinematográfico e as normas jurídicas. O subtítulo "direitos em tela" está no plural para simbolizar a diversidade de questões abordadas em cada sessão – jurídicas, sociais, antropológicas e culturais. Já "em tela" faz uma alusão tanto ao contexto jurídico, indicando temas "em análise" ou "em discussão", quanto à própria tela de cinema, declarou Lucas sobre o projeto.